Jorge Braz quer equipa focada a 100 por centro e a respeitar o adversário.



A Seleção Nacional de futsal cumpre este domingo o seu último treino, tendo em vista o primeiro de dois jogos agendados para esta semana diante da Noruega.

A Equipa das Quinas joga na segunda-feira (12 de abril), pelas 18h30, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, uma partida que lhe pode valer, desde logo, o primeiro lugar do Grupo 8 e o apuramento direto para o Campeonato da Europa Países Baixos 2022. Para garantir o primeiro posto, o conjunto luso precisa de vencer a formação nórdica (saiba mais aqui).

O encontro da 6.ª jornada do Grupo 8, a derradeira partida de qualificação para o Euro-2022, está agendada para 14 de abril (quarta-feira), pelas 18h00, novamente na Torre da Marinha. Ambos os encontros podem ser acompanhados em direto no Canal 11.

Jorge Braz: “Vamos focar-nos essencialmente em nós em sermos Portugal”
O Selecionador Nacional começou por fazer um balanço positivo dos trabalhos que arrancaram no último domingo tendo em vista as duas partidas com a Noruega, destacando o “compromisso e o empenhamento” dos jogadores.

“[Este estágio] Tem decorrido de uma forma extremamente positiva. O compromisso, o empenhamento em relembrar as nossas regras de vida coletiva, as nossas dinâmicas e os nossos princípios de organização tem sido bestial. Por isso estou muito satisfeito com a primeira fase do estágio e agora entrámos na fase de especificar tudo em relação à Noruega e refinar os últimos pormenores para preparar já o momento competitivo.”

O técnico não espera um adversário com tanta competência como os outros que encontrou neste grupo de apuramento, mas considera que os jogadores não podem perder a humildade.

“A Noruega tem dinâmicas interessantes. São organizados, sabem o que fazem. Claro que temos de admitir que não têm os níveis de competência de uma República Checa ou de uma Polónia. Até agora não o demonstraram. Têm algumas debilidades também. Houve momentos nos jogos com a Polónia em que a Noruega conseguiu aproximar-se, criar perigo e complicar. São esses momentos que nós não queremos permitir que aconteçam connosco e nós vamos ter de estar atentos às debilidades que sabemos que eles têm. Por isso, vamos jogar sem facilitar, sem nunca perder a humildade diante do adversário que vamos defrontar e focar-nos essencialmente em nós e em sermos Portugal.”

É verdade que Portugal está a uma vitória de marcar presença no próximo Europeu, onde poderá defender o título alcançado em 2018, mas Jorge Braz defende que a exigência deve ser sempre a máxima em cada um dos jogos.

“Estar na Seleção Nacional significa que não pode haver limitações ao trabalho. Não pode haver desculpas, nem alibis… Aqui temos de estar sempre focados a 100 por cento, porque há a responsabilidade para com o País, com o futsal português. Se este é um espaço de excelência e de elite, temos de saber responder da mesma forma – com trabalho, empenhamento e muito mais ainda em cada oportunidade competitiva que temos. Vamos ter de estar dessa forma amanhã.”

Jorge Braz assumiu o cargo de Selecionador Nacional em julho de 2010 e do lote dos 18 convocados para as duas partidas com a Noruega apenas três jogadores já tinham sido internacionais: os guarda-redes Bebé (estreou-se a em novembro de 2005) e Vítor Hugo (janeiro de 2007) e o capitão João Matos (novembro de 2008). O treinador de 48 anos vê o lançamento de jovens jogadores como parte de um “processo normal e natural”.

“É um processo normal e natural de toda a visão estratégica de desenvolvimento que a Federação [Portuguesa de Futebol] tem tido. [Foram chamadas] algumas caras novas, alguns jovens. Não está por prémios de juventude. Estão cá pelo mérito deles e pelos níveis de competência que têm revelado nos clubes. Depois, é algo muito natural e normal. O trabalho que vão desenvolvendo nos clubes, a valorização do jogador português… Essa qualidade que vão apresentando… É normal que os melhores cheguem aqui a este espaço, que é um espaço aberto e onde tem de haver oportunidades para apresentarem a competência que eles têm. É o que tem acontecido. Não são miúdos - são jogadores portugueses com elevados níveis de competência para estar aqui.”

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