Jorge Braz "Sabemos muito bem o que temos de fazer"

Jorge Braz quer ver a Equipa das Quinas ser igual a si própria, explorando os seus pontos fortes e as debilidades de um adversário forte fisicamente, experiente e objetivo.

Em declarações ao fpf.pt, o Selecionador Nacional, Jorge Braz, começou por explicar os pontos fortes do próximo adversário.

“A Sérvia uma seleção extremamente experiente, com alguns jogadores mais jovens que se consolidaram nas últimas épocas É uma Seleção muito objetiva e que tem um jogo extremamente físico. Essa experiência, com a gestão que vão fazendo do jogo, faz da Sérvia uma Seleção bastante forte.”

O técnico lembra que a formação dos Balcãs é uma equipa paciente e que se sente muito confortável sem bola, mas defende que Portugal sabe como forçar os erros para que o oponente não se sinta confortável. “Quando estão em vantagem são extremamente pacientes. É uma Seleção que se sente confortável a defender e a não ter bola. Sabem muito bem o que fazer quando têm bola, mas se não a tiverem também se sentem muito confortáveis. Raramente perdem duelos individuais, mas nós sabemos bem como temos de forçar para que eles cometam erros e não se sintam confortáveis.”   

Jorge Braz sublinha que Portugal vai ter de ser igual a si próprio. “Desta vez, mais do que nunca, temos mesmo de ser Portugal – com a nossa dinâmica, com a nossa forma criativa de jogar em termos coletivos. Se o formos e se tivermos esse tipo de comportamentos, a Sérvia vai ter muitas dificuldades. Acredito fielmente que, independentemente dessas valias que [os sérvios] têm,  nós temos também as nossas valias e se as demonstrarmos dentro de campo… se naqueles 40 minutos formos competentes, a Sérvia terá sérios problemas para nos conseguir enganar.”

O Selecionador sabe bem quais as armas a serem utilizadas pela Sérvia. “É o jogo físico, levar o jogo para esse duelos, para as picardias, para a utilização do corpo, dos braços… depois a objetividade e a transição deles. São muito objetivos e muito verticais. Mas têm problemas que estão identificados e que nós queremos explorar ao máximo. Gostamos de desafios deste tipo, de gente que quer procurar este jogo físico… a forma como nós conseguimos fugir a isso com a nossa forma de jogar e com a nossa dinâmica, iremos complicar de certeza [a equipa da Sérvia] e iremos passar. [O objetivo é], claramente passar esta etapa… Sabemos muito bem o que temos de fazer e, em termos globais, o que temos de fazer é mesmo ser Portugal – sermos a equipa que frequentemente ou quase sempre somos.”