Ana Catarina Pereira "O objetivo é três jogos e três vitórias"

Ana Catarina, em declarações ao site da fpf, referiu que “O grupo está ansioso, no sentido de começar finalmente esta competição. Tivemos os últimos dois/três treinos para colocar em prática as coisas que são para fazer contra Suécia e aproveitar também para estudar um pouco a Hungria, pois são equipas que jogam de forma semelhante, tem algumas semelhanças ao nível de esquemas táticos e, desse modo, estamos ansiosas e preparadas para que comece finalmente a derradeira competição.”
“Vontade de ganhar e de competir, pois é isso tudo que isto se resume, estamos aqui para jogar, para competir e para garantir um apuramento para um mundial que será histórico para o futsal feminino. Obviamente, desse modo é necessário entrarmos em campo para darmos tudo, para dignificarmos o futsal feminino português.”
“É o momento mais alto que qualquer atleta que pratica desporto procura atingir, os jogos olímpicos ou um mundial. É um sonho para mim e nós aqui dentro partilhamos a mensagem às mais novas, no sentido de que é um objetivo trabalhado ao longo de muitos anos, desde 2010 que esta tem sido uma luta para muitas atletas e o nosso pensamento, tanto eu como a Ana Azevedo tem sido sempre o de se nós, por algum motivo, não conseguirmos estar no mundial, queremos fazer de tudo que as gerações futuras possam vir a disputar esse tão famoso mundial.”
“O objetivo é três jogos e três vitórias, sabemos que perfeitamente que os golos marcados e sofridos podem fazer a diferença para depois encararmos o jogo diante de Itália. Acho que se formos para o jogo contra Itália a precisar só de um empate poderá ser importante, pois as italianas terão de abordar o jogo de outra forma, no sentido de pressionar mais alto, abrir mais linhas para nós podermos explorar, até porque as italianas jogam em casa e os ambientes aqui são sempre fortes, mas o objetivo é sempre o das três vitórias para carimbar a passagem para o tão desejado mundial nas Filipinas.”
“Não saberíamos se a Carolina Pedreira poderia ou não estar no estágio, ela felizmente conseguiu vir e estar connosco, mas sabíamos que se calhar poderia ter algumas a limitações. Ela foi treinando sempre connosco, mas infelizmente chegaram à conclusão que não conseguiria ajudar da forma que pretendia este grupo de jogadoras. A Pedreira sabe que faz parte deste grupo, sabe que seria uma importante peça para nos ajudar a conquistar o nosso objetivo, dos nove pontos, mas estas coisas acontecem, fazem parte de qualquer desporto e ela teve de sair.”
“A Martinha conhece o grupo, sabe da exigência que é estar aqui, apesar de ter falhado as últimas duas semanas de treino para ganhar rotina, mas ela está enquadrada com o grupo, sabe os seus objetivos, já trabalhou connosco e acho que se vai enquadrar facilmente.”
foto - fpf.pt
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