Portugal sagra-se campeão europeu de hóquei em patins de sub-23

Portugal sagrou-se campeão europeu de hóquei em patins de sub-23, em Sant Sadurní d'Anoia, em Barcelona, ao vencer a campeã em título Espanha no desempate por penáltis (2-1), após o empate 4-4 no prolongamento.
Após ter perdido, em 2023, em Paredes, a primeira edição do Europeu de sub-23 para a Espanha, disputada em formato de mini campeonato, a seleção portuguesa retribuiu com a conquista do título numa das ‘catedrais’ do hóquei em patins espanhol.
Quatro golos de Lucas Honório, que já tinha marcado cinco na derrota por 8-5 frente aos espanhóis na fase de grupos, permitiram a Portugal levar a decisão do jogo, após 3-3 e 4-4 no prolongamento, para a decisão nas grandes penalidades, em que o guarda-redes Gonçalo Bento esteve em evidência (2-1).
Portugal entrou bem no jogo, a pressionar e a construir situações de perigo, e, depois de duas ameaças resolvidas pelo guarda-redes espanhol Oriol Codony, chegou à vantagem por Lucas Honório, aos cinco minutos, com uma ‘picadinha’.
No minuto seguinte, Oriol Codony voltou a estar em evidência ao negar o segundo golo à seleção portuguesa, com duas defesas a remates de Zé Miranda e Lucas Honório.
Aos sete minutos, na sequência de um cartão azul a Viti, numa ‘embrulhada’ com um contrário, a Espanha empatou 1-1 na conversão de um livre direto, por Jacobo Copa, que já tinha marcado quatro golos a Portugal na fase de grupos.
A seleção lusa reagiu bem e esteve perto de marcar por Martim Costa, mas o remate saiu ao poste, e foi a Espanha que deu a volta e passou para a frente do marcador com um remate cruzado de Carles Domènech (2-1), aos nove minutos, indefensável para Gonçalo Bento.
A 27 segundos do intervalo, e depois de uma primeira tentativa de Tiago Sanches, que esteve perto do golo, Portugal beneficiou de uma grande penalidade que Lucas Honório não desperdiçou para empatar 2-2, 'bisando' na partida.
No início da segunda parte, um cartão azul a Guilherme Azevedo permitiu à Espanha voltar para a frente do marcador, por Jocobo Copa, aos 28 minutos, na recarga a um livre direto.
Após Zé Miranda ter ficado perto do golo, aos 30 minutos, a seleção portuguesa empatou novamente por Lucas Honório, aos 32, na sequência de um bom trabalho individual, após uma recuperação de bola na meia pista.
Martim Costa, com um remate e uma recarga defendidos pelo guarda-redes Oriol Codony, e uma bola ao poste de Viti podiam ter evitado o prolongamento, mas a ‘estrelinha’ esteve do lado dos espanhóis e o jogo ganhou mais 10 minutos extra, face ao empate a três bolas.
A primeira parte do prolongamento foi marcada por dois livres diretos desperdiçados para cada uma das seleções, após atingidas as 10 faltas, por Lucas Honório e Jocobo Copa, e a segunda trouxe mais dois golos.
Portugal deu a volta ao marcador e chegou à vantagem de 4-3 por Lucas Honório, aos 56 minutos, mas, a 33 segundos do fim da partida, a Espanha ‘empurrou’ a decisão para os penáltis com uma grande penalidade convertida por Nil Cervera (4-4).
Na decisão através dos castigos máximos, Portugal esteve melhor, quer a marcar quer a defender, e venceu por 2-1, com golos de Viti e Tomás Santos, e quatro defesas do guarda-redes Gonçalo Bento.
A terceira posição do Europeu foi para a França, que relegou a Itália para quarto, ao vencer os transalpinos por 4-3, e a quinta ficou entregue à Suíça, que derrotou por 2-1 a Inglaterra, sexta. A Alemanha ficou na sétima e última posição.
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