Antonio Vadillo: “Chegámos à Final Four no melhor momento possível”

O técnico garante que a equipa está na sua melhor forma física e mental para enfrentar o desafio europeu, apesar da ausência significativa de Piqueras e do desafio de defrontar um favorito.

O Illes Balears Palma Futsal já está focado em Le Mans, onde este fim de semana vai disputar a sua terceira Final Four consecutiva da UEFA Futsal Champions League. Antonio Vadillo garante que a equipa chega em grande forma e com a moral em alta após as últimas semanas: “A equipa tem demonstrado uma atitude muito positiva ao longo da época. É quase inesperado; temos de ser realistas. Pensávamos que teríamos quedas ou contratempos, mas a equipa está a demonstrar maturidade desportiva e elevada competitividade”, afirma o técnico, satisfeito com a forma como está a abordar este grande evento. “Depois de vencer o Barça, marcar a média de golos e gerir muito bem o ritmo da partida, não podíamos estar em melhor forma, tanto a nível físico como mental”, acrescentou.

Apesar de tudo, Vadillo lamenta a perda de Piqueras, uma peça importante da equipa: “A lesão do Piqueras afeta-nos, porque também é especialista em defender pivôs, o que é fundamental contra um adversário como o Sporting.” Ainda assim, confia no resto da equipa e destaca o empenho do defesa murciano, que contribuirá do balneário. Sobre Machado, confirma que tem estado em silêncio, mas estará em boa forma para a partida.

Sobre o adversário da meia-final, Vadillo realça a dificuldade do desafio: “O Sporting é possivelmente o favorito nesta Liga dos Campeões. É uma equipa muito completa, sofre muito pouco e domina na perfeição as bolas paradas, talvez como nenhuma outra equipa da nossa modalidade.” O técnico da equipa maiorquina prevê uma partida equilibrada, na qual "quem conseguir impor mais o seu estilo de jogo" será fundamental.

Depois de vencer rivais diretos como o Barça no campeonato, Vadillo sublinha a importância de encarar um torneio deste nível com confiança: "Estamos em grande forma física e mental. O cansaço não existe: vamos jogar uma Final Four da Liga dos Campeões e, quando a bola começa a rolar, o cansaço não serve."

Por fim, o técnico quis destacar o feito de disputar uma terceira Final Four consecutiva: "Não temos consciência do que estamos a fazer. É algo grandioso. Quando conseguimos isto com tanta consistência, parece que perde o valor, mas são coisas muito difíceis de alcançar e temos de nos orgulhar."