Com Zicky contam-se outras histórias. Sporting vence Leões de Porto Salvo.

A primeira partida desta meia-final voltou a trazer à tona a irregularidade do campeão Sporting. Em Oeiras, os leões até estiveram com dois golos de vantagem, mas sofreram o empate e acabaram por cair no último minuto do prolongamento, num lance de bola parada em Rocha acabou por marcar um autogolo (3-2). Desta forma, o Leões de Porto Salvo chegava ao Pavilhão João Rocha a precisar de apenas uma vitória para chegar pela primeira vez na sua história à final da Liga Placard.
Nas horas que antecederam este Jogo 2, o conjunto verde e branco viu o Tribunal Central Administrativo Sul aceitar a sua providência cautelar, suspendendo, assim, o castigo de 22 dias imposto a Nuno Dias. Desta forma, o técnico de 52 anos voltou a marcar presença no banco de suplentes e lançou Bernardo Paçó, João Matos, Alex Merlim, Taynan e Anton Sokolov no cinco inicial, com Cláudio Moreira a optar por André Sousa, Rodrigo Hiroshi, Bruno Maior, Ré e Gui Torres.
Os leões entraram com tudo na partida e, na primeira posse de bola, Paçó saiu da baliza e desequilibrou para direita, deixou curto para Sokolov, o russo cruzou para o segundo poste e Taynan completou de cabeça para o primeiro golo… aos 15 segundos (1-0). Contudo, a resposta foi praticamente imediata, com Ré a ultrapassar Tomás Paçó na esquerda e a cruzar atrasado para Ruan Silvestre que, com um grande trabalho, driblou Merlim e empatou (1-1).
O jogo continuou a um ritmo alucinante e, volvidos cerca de 60 segundos, Merlim perdeu a bola no ataque, na sequência de uma reposição lateral, Ruan recuperou e lançou Ré no contra-ataque, o número 14 conduziu até à área e atirou rasteiro, fora do alcance de Paçó (1-2). O Sporting reagiu bem à cambalhota no marcador e, pouco depois, Tomás Paçó atirou ao poste da baliza de André Sousa, com o guarda-redes a defender ainda a recarga de Merlim. Na sequencia do canto, o italo-brasileiro levantou para fora da área, onde Tomás Paçó apareceu solto de marcação a atirar de pronto, sem deixar cair, para o 2-2.
Na segunda parte o Sporting voltou a entrar forte e, aos 24 minutos, valeu enorme intervenção de André Sousa para negar o 4-3 a Zicky Té. Aos 26' chegou mesmo o golo da reviravolta, com Diogo Santos a servir Rocha que, ao segundo poste, mesmo de ângulo apertado, não perdoou.
Aos 33 minutos o Sporting conseguiu, pela primeira vez, uma vantagem de dois golos, quando Alex Merlim assistiu uma vez mais, agora para Pauleta fazer o 5-3.
A perder por dois golos, e a quatro minutos do final, o Leões Porto Salvo apostou no 5 para 4 e conseguiu reduzir, com Ruan Silvestre a assistir Mamadú Ture, que bateu Bernardo Paçó. A formação forasteira manteve a aposta, com Rodrigo Hiroshi como guarda-redes avançado, mas a receita já não resultou no empate, que levaria o jogo para prolongamento.
O terceiro jogo desta meia-final será novamente no Pavilhão João Rocha, na próxima terça-feira, às 20:00.