Benfica apresenta “Benfica District”: três pavilhões e arena de 10 mil lugares revolucionam zona da Luz

O Sport Lisboa e Benfica revelou o mais ambicioso projeto urbanístico e desportivo da sua história recente: o “Benfica District”, um megaempreendimento que visa transformar por completo a zona envolvente ao Estádio da Luz até 2030.
O plano contempla a construção de três novos pavilhões desportivos, entre os quais se destaca uma arena multiusos com capacidade para 10 mil pessoas. Este recinto será o maior em Portugal sob alçada de um clube e servirá eventos desportivos, espetáculos, eSports e congressos internacionais. Os dois pavilhões complementares, com 2.500 e 1.500 lugares, estarão vocacionados para as modalidades de pavilhão do clube, como basquetebol, voleibol, hóquei em patins e futsal.
Além da vertente desportiva, o projeto prevê a criação de uma praça central com capacidade para acolher até 10.000 pessoas, espaços comerciais, um hotel de 120 quartos, residência universitária com 100 quartos, nova localização para o Museu Cosme Damião, piscina, teatro com 500 lugares e uma pista de atletismo sobre os novos edifícios.
A obra será conduzida pelos conceituados ateliers Populous e Saraiva + Associados, com licenciamento previsto para novembro de 2025 e início das obras em 2027. A inauguração está planeada para antes do Mundial 2030, competição que Portugal coorganiza.
Segundo Rui Costa, presidente do clube, este é um “projeto estratégico que visa modernizar o ecossistema desportivo do Benfica e criar uma centralidade urbana de excelência, com impacto positivo no bairro, na cidade e no país”.
O investimento estimado ultrapassa os 200 milhões de euros e está dependente da aprovação dos sócios em Assembleia Geral. A liderança encarnada garante que o modelo de financiamento será sustentável e não comprometerá o desempenho desportivo da equipa principal.
O “Benfica District” posiciona o clube como pioneiro no modelo europeu de clubes com infraestruturas polivalentes, num cruzamento entre desporto, cultura, entretenimento e regeneração urbana. Trata-se de uma visão arrojada, com foco estratégico na rentabilização do ativo imobiliário e na diversificação de receitas para lá das quatro linhas.
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