Vermoim conquista a Supertaça da AF Porto frente ao Académico de Sangemil (4-1)

O GCR Vermoim sagrou-se vencedor da Supertaça de futsal da Associação de Futebol do Porto, ao derrotar o Académico de Sangemil por 4-1, no Pavilhão Municipal da Maia. Frente a um adversário que milita na III Divisão Nacional, a equipa da Divisão de Honra demonstrou organização, solidariedade defensiva e eficácia no momento certo, confirmando que a diferença competitiva nem sempre se traduz em campo.
O jogo começou equilibrado, com ambas as formações a rondar a baliza contrária. O Académico foi o primeiro a criar perigo, obrigando Iuri a desviar para a trave, mas a resposta do Vermoim não tardou: Fonseca acertou no poste, dando o primeiro sinal da irreverência da sua equipa. A partir daí, o Académico assumiu maior posse de bola, mas sem capacidade para desatar a teia defensiva adversária.
Foi o Vermoim a abrir o marcador, aos 11’, numa transição rápida: recuperação a meio-campo e cruzamento para a área onde João Maio só teve de emendar para o 0-1. Em vantagem, a equipa de Sérgio Lopes controlou espaços, variou marcações e conseguiu travar as investidas adversárias até ao intervalo.
Na segunda parte, o cenário repetiu-se: o Académico com mais bola, o Vermoim a responder com pragmatismo e eficácia. Aos 24’, Quintela recuperou e assistiu novamente João Maio, que bisou e ampliou para 0-2. Pouco depois, aos 27’, foi a vez de Hélio aproveitar um erro defensivo para se isolar e fazer o 0-3, gelando as aspirações do Sangemil.
Mesmo com a reação tardia do Académico, que reduziu para 1-3 através de Bruno Monteiro num 5x4 (36’), a resposta do Vermoim surgiu de imediato: bola longa de Iuri a descobrir Guedes na área, que desviou para o 1-4, sentenciando a final.
Foi um triunfo histórico e justo do Vermoim, que soube ser solidário sem bola, eficaz nas transições e frio nos momentos decisivos. Já o Académico de Sangemil, apesar da maior posse e das tentativas sucessivas, pagou caro a ineficácia ofensiva e os erros em zonas proibidas.
A figura da partida foi João Maio, que com dois golos abriu caminho para a conquista inédita do seu clube.