Portugal vence Bélgica por 5-1, no segundo jogo de preparação entre as duas equipas.

A Seleção Nacional feminina sub-23 de futsal encerrou da melhor forma o duplo confronto com a Bélgica, ao vencer por 5-1, no Pavilhão do Centro de Estágios de Rio Maior, naquele que foi o segundo jogo de preparação entre as duas equipas.
Depois de uma vitória por 3-0 no encontro inaugural — que marcou também a estreia oficial desta nova seleção portuguesa —, a equipa orientada por Ricardo Azevedo voltou a mostrar maturidade e qualidade coletiva, construindo um resultado expressivo diante de uma formação belga combativa, mas incapaz de travar o ritmo e a intensidade das jovens portuguesas.
Apesar de ter começado em desvantagem, com Morgane Wijns a abrir o marcador para a Bélgica aos 9 minutos, Portugal reagiu de forma imediata e exemplar. Inês Padinha empatou logo de seguida, relançando o jogo e a confiança da equipa. Pouco depois, Catarina Lopes (19’) consumou a reviravolta, e Inês Maia (21’) ampliou para 3-1, resultado que espelhava já a superioridade lusa ao intervalo.
Na segunda parte, as jogadoras portuguesas mantiveram o controlo e continuaram a dominar em todos os aspetos do jogo. Madalena Ferraz (24’) e Beatriz Fonseca (37’) fecharam a contagem, confirmando a vitória por números claros e deixando boas indicações para o futuro desta nova geração.
O triunfo reforça o bom arranque do projeto sub-23, que nasce com o propósito de servir de ponte entre as seleções jovens e a equipa sénior, proporcionando às atletas um contexto competitivo de alto nível.
Em destaque estiveram também as estreias internacionais de várias jogadoras, bem como o excelente desempenho coletivo, fruto de uma ideia de jogo bem definida e da aposta na intensidade, mobilidade e criatividade ofensiva.
O treinador Ricardo Azevedo destacou, no final, o “espírito de grupo, a capacidade de reação e a maturidade tática” das jogadoras, sublinhando que “este é apenas o início de um caminho que se quer exigente e contínuo”.
Com duas vitórias em dois jogos e um total de oito golos marcados e apenas um sofrido, Portugal fecha este estágio inaugural com nota máxima e uma mensagem clara: há futuro no futsal feminino português.