Ana Catarina alerta para a qualidade do Japão e pede foco total para garantir já o apuramento



A Seleção Nacional A Feminina de Futsal prepara-se para o segundo jogo do Grupo C no Campeonato do Mundo, diante do Japão, e a guardiã portuguesa Ana Catarina Pereira não esconde a exigência do desafio. Para a melhor guarda-redes do mundo, o adversário nipónico representa o teste mais duro da fase inicial da competição, que decorre nas Filipinas. O encontro está marcado para as 07h30 desta quarta-feira, hora de Portugal continental.

“É o adversário mais difícil da fase de grupos”, avisou a internacional portuguesa, sublinhando que toda a equipa está consciente das dificuldades que o Japão pode criar. Ana Catarina destacou ainda o ambiente que espera encontrar na PhilSports Arena, em Pasig: “Já conversei com as minhas colegas para as avisar que as adversárias vão jogar em casa. Pelo que vimos do público delas, contra a Nova Zelândia, connosco até poderão ter mais gente e isso pode ser um fator a favor delas.”

A guarda-redes conhece bem o estilo de jogo japonês e deixou claro que a qualidade do adversário não surpreende: “Têm intensidade, organização e até algumas semelhanças connosco a nível de jogo e de esquemas táticos, o que até nos pode ajudar.” Para Ana Catarina, mais do que o grau de dificuldade, importa perceber o peso do momento: “É um jogo que nos pode dar acesso aos quartos-de-final do Mundial. É assim que o vamos encarar.”

Depois da vitória por 10-0 frente à Tanzânia, a guardiã recordou o impacto emocional da estreia portuguesa num Mundial feminino. “Já não me lembro de estar assim tão nervosa para um jogo”, confessou. O momento mais marcante foi, sem surpresas, a entrada em campo ao som do hino nacional. “Foi extremamente emotivo. Mexeu muito comigo, porque isto é o resultado de uma luta de 15 anos de todas nós para que este momento acontecesse. Finalmente chegou. Desfrutei ao máximo.”

A emoção deu lugar à adaptação. A melhor guarda-redes do mundo explicou que a estreia serviu também para perceber as novas rotinas e ambiente do Mundial: “Tudo aqui é novidade — desde as entradas em campo ao tempo sempre contado, a música durante o jogo, as revisões demoradas dos golos… esse primeiro jogo foi importante para vivermos essas sensações e habituarmo-nos a elas.”

Com Portugal e Japão ambos com três pontos, Ana Catarina não esconde a ambição: “É para fechar o apuramento contra o Japão, garantir o primeiro lugar, obviamente, e espero que seja com uma boa vitória e um jogo bem jogado da nossa parte.”

A Seleção Nacional regressa esta quarta-feira à quadra do PhilSports Arena com o objetivo de carimbar já a presença nos quartos-de-final do primeiro Mundial Feminino da história.


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