Argentina vence com personalidade e chega às meias-finais (4–1 sobre a Colômbia)



A Argentina garantiu um lugar nas meias-finais do Mundial com uma exibição madura, intensa e marcada por eficácia nos momentos-chave. A equipa de Nicolás Noriega entrou dominante, com circulação rápida, agressividade controlada e uma pressão que retirou conforto à construção colombiana desde o pontapé inicial.

A vantagem abriu cedo, aos 04’05’’, quando Lucia Rossi apareceu na zona frontal para desviar com precisão após assistência de Maca Espinoza. O golo desbloqueou o jogo e deu ainda mais confiança à Argentina, que continuou a acelerar ritmos e a obrigar Olave a sucessivas intervenções. Pouco depois, aos 05’15’’, Carina Nuñez ampliou depois de excelente leitura de Silvina Nava, fazendo o 2–0 num lance de execução simples mas altamente eficaz.

A Colômbia pediu time-out, mas o controlo argentino manteve-se. Aos 08’10’’, nova combinação curta, nova assistência de Espinoza e nova finalização de Lucia Rossi, que bisou e fez o 3–0. A resposta cafetera só surgiu num momento isolado: aos 11’35’’, Laura Bustos concluiu bem após passe de Alejandra Apraez, reduzindo para 3–1 e trazendo algum equilíbrio emocional ao jogo.

Ainda assim, a Argentina manteve um bloco compacto, inteligente nas faltas e sempre muito objetiva nos ataques. O intervalo chegou com o 3–1, num primeiro tempo de clara superioridade albiceleste.

Na segunda parte, o ritmo mudou: a Colômbia subiu linhas, apostou em remates de média distância e em sucessões de cantos, acumulando tentativas de Apraez, Torres, Salcedo e Mancilla. Foi o melhor período da equipa de Roberto Bruno, mas sem conseguir romper a organização adversária. Trinidad D’Andrea e Quevedo fecharam por dentro, Rossi baixou para ajudar, e a transição argentina continuou perigosa.

O golpe final surgiu aos 27’57’’, numa jogada construída com critério: Ana Ontiveros encontrou Silvina Nava no corredor central, e a camisola 10 finalizou com classe para o 4–1. Um golo que espelhou bem a maturidade da Argentina na gestão dos momentos e na forma como alternou pausa com aceleração.

Até ao fim, a Colômbia tentou tudo — várias ações de Apraez, Bustos, Torres e Rodríguez, sucessão de cantos, remates exteriores — mas sem capacidade para quebrar o bloco argentino, sólido e sereno. O jogo fechou com 4–1, vitória clara e sustentada por um plano competitivo muito bem executado.

Figura da Partida — Silvina Nava (Argentina)
Influente em todos os momentos: decisiva no 2–0, fulcral na pressão, sempre disponível para dar linhas de passe e autora do golo final que fechou a decisão. Personalidade, critério e impacto direto no ritmo ofensivo da Argentina.


Foto:Gettyimages


Vídeos
Ricardinho anuncia o fim definitivo da carreira profissional em conferência histórica na Cidade do Futebol
Antonio Vadillo: o Arquiteto do Milagre Europeu no Futsal | Documentário
Os melhores golos da jornada 22 da Liga Placard
Os melhores golos da Jornada 20 da Liga Placard Futsal
Os melhores golos da jornada 19 da Liga Placard
Os melhores golos da jornada 22 da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da Jornada 21 da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da Jornada 20 da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da jornada 18 da Liga Placard
Os melhores golos da jornada 17 da Liga Placard
Ficha técnica | Lei da transparência | Estatuto Editorial Politica Privacidade