Luís Conceição: “É o jogo decisivo. Temos de dar tudo para seguir até ao fim”
A Seleção Nacional A Feminina de Futsal está pronta para “dar tudo” no duelo com a Itália, o “jogo decisivo” dos quartos-de-final do primeiro Campeonato do Mundo Feminino de Futsal, garantiu Luís Conceição esta segunda-feira, em Pasig (Manila, Filipinas). Depois de vencer o Grupo C com o pleno de nove pontos, 23 golos marcados e apenas um sofrido, Portugal regressa amanhã à quadra do PhilSports Arena, às 10h00 (hora de Lisboa), num encontro transmitido em direto pela RTP2, em diferido pelo Canal 11 e também disponível na plataforma FIFA+.
Conceição não escondeu o peso emocional e competitivo deste momento. “Este é o jogo decisivo. Nas competições, costumamos dizer que os quartos-de-final são quase a linha que separa o sucesso do insucesso. Decide se vamos para casa ou se continuamos até ao último dia. Vai ser o nosso jogo mais difícil até agora e temos de o encarar como tal. Se queremos ir até ao fim, temos de ganhar.”
A Itália, segunda classificada do Grupo D com seis pontos, 21 golos marcados e sete sofridos, é adversária bem conhecida de Portugal, que já a havia superado na Ronda de Elite de apuramento para este Mundial. Ainda assim, Luís Conceição sublinha que o contexto agora é totalmente distinto. “No físico e na qualidade individual está o maior perigo para nós. É uma equipa com muita experiência, com jogadoras habituadas a competir ao mais alto nível no campeonato italiano, um dos mais fortes da Europa. Estão habituadas a jogos de grande exigência.”
Consciente do momento especial para a formação transalpina, que reúne várias jogadoras a viver possivelmente o seu último Mundial, o selecionador reconheceu que o encontro será disputado até ao limite. “Sabemos que, para elas, esta pode ser uma das últimas oportunidades num Mundial. Vão dar tudo. Mas nós também. É um jogo a eliminar, é preciso jogar no limite. Elas sabem isso e nós também.”
Com pouco tempo de recuperação entre jogos, Luís Conceição alertou ainda para o desafio físico que se avizinha nesta fase da prova. “O calendário é duro. Se vencermos amanhã, vamos fazer três jogos em seis dias. A gestão será essencial. Temos de simplificar o jogo, sentir o momento, perceber o caminho e adaptar-nos ao que ele pede. A recuperação será determinante.”
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