Mundial histórico nas Filipinas: Brasil campeão, Portugal gigante — e Zona Técnica Futsal Portugal presente do primeiro ao último minuto



O primeiro Campeonato do Mundo Feminino de Futsal terminou nas Filipinas, e, quando as luzes se apagaram na PhilSports Arena, ficou a sensação de que algo maior do que um título tinha sido conquistado. O Brasil levantou o troféu e eternizou o seu nome como a primeira campeã oficial da história, mas foi o futsal feminino global que deu o passo mais decisivo da sua existência. E, no meio deste salto histórico, Portugal escreveu uma das páginas mais bonitas que o país já viveu nesta modalidade.

A seleção nacional chegou ao torneio com ambição, qualidade e uma maturidade competitiva que se viu jogo após jogo. Terminou o Mundial como vice-campeã, autora do melhor ataque da competição, equipa que assinou algumas das exibições mais completas do torneio e que entregou ao planeta duas figuras que marcaram definitivamente a prova: Lídia Moreira, distinguida com a Bola de Bronze e Bota de Bronze, terceira melhor jogadora e terceira melhor marcadora do Campeonato do Mundo; e Ana Catarina, eleita pela FIFA como a Melhor Guarda-Redes do Mundial, um reconhecimento que reforça aquilo que Portugal já sabia há muito — que a camisola 1 é uma das maiores de sempre na sua posição.

Na final, o Brasil impôs o peso da sua experiência e do seu talento individual, guiado por Emilly, vencedora da Bola de Ouro e Bota de Ouro, e por Débora Vanin, distinguida com a Bola de Prata. Foram elas as protagonistas do capítulo final, mas Portugal nunca deixou de ser narrador da sua própria história: competitivo, valente, inteligente, fiel à identidade que Luís Conceição construiu com um grupo que cresceu muito para lá da quadra.

Este Mundial deixou evidente que Portugal já não é só aspirante — é potência. Deixou também claro que a distância que existia para o Brasil encurtou de forma significativa, fruto de um trabalho sustentado, de um aumento da base competitiva e de uma geração que viveu, finalmente, o palco que merecia. Cada golo, cada desarme, cada aceleração foi um testemunho de que há ali uma equipa preparada para disputar títulos e para inspirar miúdas que hoje sonham com a camisola das Quinas.

Mas há um outro protagonista deste Mundial que não esteve dentro da quadra, mas esteve lá em todos os momentos: o portal Zona Técnica Futsal Portugal, que acompanhou esta competição desde o primeiro minuto, desde o jogo de abertura até ao derradeiro apito da final. Jogo a jogo, o Zona Técnica deu voz ao Mundial, relatou emoções, explicou dinâmicas, analisou comportamentos, destacou protagonistas e ofereceu ao público português uma cobertura absolutamente íntegra, profunda e consistente, que nenhuma outra plataforma nacional conseguiu igualar.

Foi a crónica de um torneio inesquecível escrita em tempo real: as vitórias largas da fase de grupos, a superioridade tática diante de Itália, o espetáculo histórico contra a Argentina na meia-final, e a coragem diante do Brasil na última batalha. Tudo registado, comentado, interpretado — não apenas para informar, mas para elevar a modalidade e dar às atletas a justiça mediática que tantas vezes lhes falta.

Num Mundial que nasce para entrar na história, Portugal saiu maior do que entrou. Sai com medalha, com prémios individuais, com respeito internacional e com a certeza de que o futuro só pode ser mais luminoso. Sai também com um país mais consciente do valor das suas atletas e com uma comunidade mais unida em torno do futsal feminino. 

E sai com o trabalho de projetos como o Zona Técnica Futsal Portugal, que provaram que é possível fazer cobertura de excelência, contínua e apaixonada, mesmo quando poucos acreditavam que um Mundial feminino merecia tanta atenção. Parabéns à RTP e ao Canal 11 pelas apostas no futsal e por nos trazerem as imagens! Pedro Nobre pelas sábias palavras, Fernando Paiva e Topê pela referência e Pedro Catita pela análise aos números, bem hajam!!!

O futsal feminino ganhou dimensão. Portugal ganhou estatuto. O Brasil ganhou o título.
Mas o mundo ganhou um ponto de partida.


Nada voltará a ser como antes — e, para quem vive esta modalidade, isso é a melhor notícia possível.



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