Sporting impõe ritmo desde o início, acelera sem hesitar e constrói goleada frente ao Rio Ave



O Sporting CP venceu o Rio Ave FC por 10-2, num encontro em que a forma como cada golo surgiu explica o jogo melhor do que o próprio marcador, com uma entrada fortíssima dos leões, resposta imediata a qualquer tentativa de reação e uma gestão sempre lúcida dos momentos competitivos.

Desde os primeiros minutos, o Sporting mostrou intenção clara de assumir o jogo, instalando-se no meio-campo ofensivo e criando desequilíbrios constantes. O primeiro golo surgiu dessa superioridade. Filipe Valério, num 1x1 pelo corredor central, ganhou espaço, armou o remate de longe e fez o 1-0, abrindo um jogo que já estava a ser dominado em termos de ritmo e presença ofensiva.

A resposta leonina não abrandou e, pouco depois, surgiu o 2-0, numa jogada coletiva de grande qualidade, com circulação rápida e finalização de pé esquerdo de Bruno Maior, num lance que traduziu na perfeição a fluidez ofensiva do Sporting. O Rio Ave tentou reagir, mas encontrou um Sporting confortável na pressão e seguro na defesa da baliza.

O 3-0 nasceu da classe individual colocada ao serviço do coletivo. Tomás Paçó descobriu Merlim na profundidade e o italiano, com a frieza e o talento habituais, finalizou com qualidade, aumentando a vantagem e retirando ainda mais estabilidade emocional ao adversário.

Pouco depois, o 4-0 surgiu num erro forçado pela pressão alta leonina. Numa tentativa falhada de saída com o guarda-redes, Allan aproveitou a baliza deserta e ampliou o marcador, castigando um risco mal gerido pelo Rio Ave.

A avalanche ofensiva continuou antes do intervalo. Bruno Pinto, com um remate de enorme qualidade, fez o 5-0, fechando uma primeira parte em que o Sporting foi claramente superior em todos os momentos, com bola, sem bola e na leitura das decisões.

A segunda parte começou com o Rio Ave a procurar outro registo e acabou por conseguir reduzir. O 5-1 surgiu num lance em que Tiago Torres rematou à figura, mas uma má decisão defensiva permitiu a finalização, num dos poucos momentos de desconcentração leonina no encontro.

A resposta do Sporting foi imediata e esclarecedora. Na bola de saída, Gonçalo encontrou Wesley França no fundo, e o ala finalizou para o 6-1, num golo que mostrou a capacidade leonina de matar qualquer crescimento emocional do adversário no instante seguinte.

O 7-1 nasceu de um canto bem executado por Merlim, com Allan a aparecer para finalizar, num lance de bola parada que confirmou o controlo total do jogo.

Pouco depois, novo erro grave do Rio Ave na tentativa de saída de pressão sem guarda-redes permitiu a Tiago Rodrigues, desde longe e com a baliza deserta, fazer o 8-1, castigando uma decisão mal avaliada.

O 9-1 voltou a nascer da superioridade ofensiva leonina. Bruno Maior ganhou vantagem na ala esquerda, serviu Allan no coração da área, que finalizou com eficácia, num lance de leitura perfeita do espaço e do tempo de ataque.

O Rio Ave ainda conseguiu reduzir novamente. Após uma perda de bola em zona proibida, surgiu o 9-2, com Careca a finalizar de cabeça na recarga, aproveitando um dos raros momentos de desorganização defensiva do Sporting.

Mas, como em todo o jogo, o Sporting respondeu sem hesitar. Na sequência de um canto cobrado por Tomás Paçó, Bruno Pinto apareceu no interior da área e bisou, fechando o marcador em 10-2, num golo que sintetizou a superioridade leonina também nas bolas paradas.

Até ao final, destaque ainda para a entrada de Pedro Silva, com apenas 17 anos, no seu segundo jogo pela equipa sénior, num momento que simboliza confiança, profundidade e identidade de um Sporting que nunca perdeu o controlo do encontro.

O resultado final reflete um jogo em que o Sporting decidiu cedo, respondeu sempre que foi desafiado e transformou qualidade coletiva em números, sem nunca abdicar da organização nem da leitura dos momentos.

Figura da Partida — Bruno Pinto (Sporting CP)

Determinante na definição do resultado, marcou dois golos, esteve envolvido nos momentos-chave da construção ofensiva e foi constante na agressividade, na leitura dos espaços e na eficácia. A sua influência ajudou a transformar domínio em goleada, sempre ao serviço do coletivo.

Uma vitória explicada golo a golo, construída com ritmo, qualidade e maturidade competitiva, onde cada momento teve resposta e cada resposta teve consequência.


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